Entre os dias 24 e 27 de novembro, a Prefeitura de Angra dos Reis, por meio da Secretaria de Saúde, participou do 12º Congresso Brasileiro de Epidemiologia, no Rio de Janeiro. O evento, um dos mais importantes na área, contou com a participação de oito profissionais do setor de Vigilância em Saúde, que apresentaram sete experiências positivas para a saúde pública do município.

Todos os trabalhos foram submetidos a análise da comissão científica do evento, que selecionam os mais relevantes e os classificaram para apresentação. Os temas apresentados pelas equipes de Angra envolveram Vigilância do Câncer, Sífilis, Mortalidade, Emergências de Saúde Pública, Covid-19 e Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), destacando o compromisso do município com o aprimoramento das políticas de saúde.

- A participação de Angra no congresso é uma importante oportunidade para destacar a qualidade e a excelência do trabalho desenvolvido pelos profissionais da Vigilância em Saúde do município, evidenciando seu comprometimento com a melhoria da saúde pública e o enfrentamento de desafios sanitários locais – afirmou Romário Aquino, diretor de Vigilância em Saúde.

Confira as experiências apresentadas por Angra dos Reis no Congresso:

Emergências em Saúde Pública - A pesquisa sobre o desastre de Monsuaba evidenciou a importância do monitoramento contínuo da saúde das comunidades afetadas por tragédias. A aplicação de questionários um ano após o evento revelou a necessidade de ações preventivas e de suporte contínuo.

Vigilância da Sífilis - A análise da série histórica da sífilis congênita identificou lacunas no atendimento, contribuindo para a adoção de novas práticas de manejo e controle da doença, visando a redução dos casos.

Vigilância do Câncer - Angra dos Reis é pioneira na implementação de um Sistema de Registro de Câncer de Base Populacional. No Congresso, foram apresentados dois estudos que reforçam a importância desse registro.

Vigilância da Mortalidade - Com base no Sistema de Informações sobre Mortalidade, foi traçado o perfil dos óbitos no Estado do Rio de Janeiro, oferecendo subsídios para a formulação de políticas públicas mais eficazes e alinhadas às necessidades locais.

Covid-19 - O estudo destacou o perfil epidemiológico e as estratégias de manejo dos casos de Covid-19 na Aldeia Indígena Sapukai, ressaltando as particularidades culturais e logísticas no atendimento à comunidade indígena.

Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) - O trabalho enfatizou a importância da coleta oportuna de dados de pacientes com DCNT, visando a implementação de uma linha de cuidado eficiente, que contribua para a prevenção de mortes prematuras e incapacidades.